17 de dezembro de 2008

Hmmmm

O que significa uma pessoa crente, praticante, católica, dar a uma pessoa ateia ou agnóstica um presépio ?

Um tentativa de proselitismo ?

2 comentários:

Guida Palhota disse...

Não deixando de salvaguardar a hipótese (remota, contudo!) de estares a referir alguém que seja sinceramente "crente, praticante, católico", parece-me que não haverá da parte de um ofertante desse tipo qualquer intenção de passar mensagem e convencer. Também já recebi terços, por exemplo... só porque a pessoa tinha ido a Fátima ou a Lourdes, onde não pensou em mim como pessoa mas como um número - para fazer as contas aos terços que havia de trazer...
Quem oferece um presépio pelo Natal não estará simplesmente a dar, "por atacado", presépios a toda a gente? É capaz de ser a prenda de 2008! Interessa lá agora se a pessoa é crente ou deixa de ser! Interessa é cumprir o dever (que pode também ser gosto ou vício) de oferecer... seja o que for! E no Natal não faz todo o sentido um presépio?! É evidente!!! A pessoa que o recebe até deve sentir-se profundamente grata!
A minha opinião é que as pessoas pouco se interessam por se conhecerem de facto umas às outras e por se respeitarem nas suas diferenças.
E se estivesses a dar algum exemplo relacionado com certas outras religiões ainda era capaz de pôr a hipótese. Mas como falas de alguém católico... Não vejo investimento a esse nível nos católicos!
Se acaso te acontecer algo do género (aposto que aconteceu!...), guarda a prenda e envia-a para a primeira quermesse de que tiveres conhecimento...

Aníbal Meireles disse...

Lol, boa sugestão Margarida! A ver se não me esqueço! O problema é eu ter conhecimento de quermesses. É tão raro como tocarem à campainha e oferecerem-me dinheiro! :D

Enfim, se a crise apertar posso sempre leiloar dizendo que é uma espécie de pot-pourri tuga do Madame Tussauds: tem a Ministra Lulu, o Sócas, o Pino & Lino e demais personagens do mundo da lavoura. E sendo no mais fiel à grandeza das suas mentes: pequenino, pequenino :D

Agora a sério, o presépio até é muito giro (como é que acertaste que me aconteceu ? :D), o que mais me provocou interrogações foi a intenção. Mas é como dizes, não há motivo para alarme. É uma oferta decorativa, filosofica- e religiosamente inócua (porque cheia de vacuidade doutrinária)do ponto de vista do ofertante.

(Fogo!!!!...... "oferta decorativa, filosofica- e religiosamente inócua (porque cheia de vacuidade doutrinária)do ponto de vista do ofertante"! Xiça, onde é que eu fui aprender a falar tão bem?.. fogo, às vezes surpreendo-me.. como é que eu, simples maquinista consigo alardear relambórios lexicais deste magnífico e excelso, porém efémero, calibre?!)

Enfim, idiossincrasias de um palerma :D