3 de setembro de 2009

Olá...

... o que será aquilo ?


- Será uma torradeira movida a água ?

- Um partido político credível ?

- Uma sanfona ensanduichada num marmelo ?


Não! Porque tudo isso é impossível!

É o Meireles! De volta mesmo a tempo para a verdadeira silly season!

Sejam bem-vindos, regressados que sois, ou não, de destinos paradisíacos! Portugal por cá continua como sempre, em crise desde a sua fundação!



Post Scriptum: Este post marca uma nova era no blog, agora que falta pouco mais de um mês para fazer um ano.

Até aqui todas as fotografias por mim colocadas nos posts eram surripiadas da internet sem apelo nem agravo e sem qualquer tipo de consideração pelos eventuais direitos de autor.

A fotografia em cima foi tirada por mim em 2003. Decidi ser original. No sentido de as fotografias serem minhas, claro, o conteúdo das mesmas deixo à vossa consideração. Vem isto a propósito de a minha máquina digital ter decidido enveredar pela escola surrealista, produzindo agora resultados que rivalizam com Dali ou com o período violeta-cinzento que o Picasso não chegou a ter, por manifesta inferioridade do artista por comparação com a minha portentosa máquina.

E vai disto e decidi voltar a pôr a bom uso a minha sempre disponível e boa companheira Canon EOS 500N, comprada no ano de 1998. E paguei tanto pelas pilhas e pelo rolo que decidi que a vou usar durante pelo menos um ano, se ela o entender, claro! Esta e outras fotografias são portanto digitalizadas o melhor que consegui. Sempre que assim não for, di-lo-ei.


Post Scriptum 2: os dois últimos posts tinham ficado com as minhas respostas por dar, devido à entrada em cena dessa chata da silly season (é chata mas todos a adoramos não é? :D), mas eis que hoje dei seguimento aos dois posts. Aos interessados, é já aqui a seguir!

2 comentários:

Guida Palhota disse...

Então olá!

Olha que "uma sanfona ensanduichada num marmelo" parece-me uma ideia possível... e engraçada - dependendo apenas do "tamanho" de ambos!
Mas pronto: se dizes que és tu, é porque és tu. Mas essa das fotografias que vais deixar de "roubar" na net daria pano para mangas - porque até há "aqui bem perto" quem condidere que tudo o que se publica i.e. tudo o que se torna público, público se mantém. E o que é público é de todos. Ou não (tu deves saber melhor do que eu!)? E eu sinto-me muito tentada a concordar. Direitos de autor em blogues? Isso existe? Se existir, dizes-me, ok? É que, nesse caso, se apanho algum bandido a usar como sendo dele algumas (esporádicas) fotos ou algumas palavras minhas... temos fita! LOL E eu, claro, tenho de me pôr a pau ou ainda me atiram com um processo para cima...

Obrigada pelas boas vindas, mas sabes que, apesar das andanças por fora do meu lugar habitual, nunca me senti "saída nem longínqua" relativamente aos meus (que vão sendo 'meus' por razões diversas)... E voltaria sempre para este Portugal em crise (?).

(Nunca te aconteceu sentires que o melhor das férias é o regresso a casa?)

Quanto à "silly season", tenho, infelizmente, de concordar contigo...

P.S. Compraste um rolo fotográfico? "Ganda style", pá! Venham lá as fotos que põem o Dali e o Picasso agachados a um cantinho!...

beijos fotográficos

Aníbal Meireles disse...

Pois, quem sabe até um partido político credível, tudo acaba por ser possível. Se já há carros a andar a hidrogénio, uma torradeira a água pode estar para amanhã!

Hmmm, olha que quanto ao roubar, não sei a quem te referes, porque essa citação não me pertence. Eu disse "surripiar", e foi no sentido de tirar às escondidas, porque como logo a seguir explico, poderão - ou não - estar em causa direitos de autor. Isto porque à velocidade a que eu as selecciono, não me dá tempo para andar a vasculhar o site que as aloja em busca de tal permissão ou falta dela. De resto sei tanto disto como o vizinho do lado. É tudo uma questão de tu quereres exercer ou não o teu direito de autor. Por exemplo, aquele plágio do Tony Carreira, de que nunca mais ninguém soube nada, pode dever-se ao facto de nunca mais se ter passado nada, por, por exemplo, o detentor do direito respectivo ter optado por não fazer nada. O mesmo se passa com o Youtube: de entre os milhões de vídeos ali alojados, muitos são colocados a título pessoal e sem qualquer interesse comercial ou visando lesar outrém, ou mesmo que não sendo intencional, o acabem por fazer, enquanto que outros vídeos são retirados todos os dias a pedido dos autores. Depois há uma imensa zona cinzenta, em que a Google está a negociar com a editoras, situação em que tu podes vê-los, mas não ouvir o respectivo som, por exemplo, ou ainda o caso em que podes ver e ouvir, mas será a prazo, ou então, nem por isso, porque poderão chegar a acordo e fica tudo sanado. Além disso, na Internet, como tudo pode mudar de uma hora para a outra, uma fotografia, vídeo, ou som que dantes era livre, daí a uns minutos pode passar a conter uma mensagem anexa que limita os direitos de quem a ela acede.

Portanto, acaba por ser extremamente difícil hoje em dia um utilizador normal ajuizar se está ou não a cometer um ilítico ou se deva sequer sentir-se mal por estar a fazer algo que poderá ir ou não contra a lei.

Claro que isto não me isenta. Se alguém tiver algo a reclamar, que reclame que eu tiro de imediato a fotografia respectiva.

Quanto ao resto da temática, estou a escrever um post sobre o assunto que planeio publicar no Tecnocas em breve. Aqui ficaria demasiado longo.

Pois este país tem sempre uma ambiente que é "nosso". Por isso sabe sempre bem voltar. Ou mesmo que não sabia, parece que é aqui que pertencemos. Olha que o melhor da férias é quando estamos a saborear tudo o experienciámos nas férias enquanto arrumamos a mala. Voltar a casa é para mim neutro. E depois quando chegamos estamos cheios de energia e alegres e com aquela dinâmica de quem veio de fora, portanto, mesmo que o ambiente não seja o melhor, passa um pouco ao lado no início.

P.S.: Não só comprei o rolo como as pilhas. Mas olha que as minhas palavras sobre Dali ou Picasso não era a elogiar a minha técnica, mas sim o modo como a minha máquina digital começou a captar a realidade, o que me fez regressar à analógica. De qualquer forma obrigado.

Por agora, porque ainda não acabei o rolo, vou publicar fotografias que já tirei com a mesma máquina analógica.

Beijos fotográficos e toma lá uma dedicada a ti! (aqui em cima)