"Lady Godiva disse...
Aníbal:
Comentando o teu último lençol de palavras, eu agora podia, por exemplo (se quisesse ou não me aguentasse), ofender-me por teres feito uma promessa a três pessoas, em 25 de Outubro, e uma delas estar até hoje, 9 de Novembro, sem resposta. É que há coisas (como "respostas") que, para certas pessoas, são sagradas! lol E até podia fazer de advogada de defesa de outras entidades que também mereciam a tua atenção - quanto mais não fosse, pela atenção que te deram (ou será que nem todas estavam propriamente a falar para ti?!...).
Mas não. Porque não e porque a resposta que deste à Rute é cheia de razões que também são minhas e inclui a fundamental questão da "química" ou da falta dela no relacionamento entre as pessoas... Estando ela presente, é fácil e até apetecível dar todos os passos para resolver algo que nos afaste... Como eu estou a fazer agora, seu incumpridor de promessas!
Vemo-nos por aí..."
RESPOSTA:
Lady:
E eis que respondi a tudo! Cumpri a promessa! Não contem comigo é para prometer datas!
Beijos e abraços para todos!
P.S.: Se atentaram à numeração do post já perceberam que a sequência de leitura está por ordem cronológica, portanto se quiserem ler por ordem, têm de fazer scroll um bom bocado lá para baixo e começar a ler de baixo para cima.
14 de dezembro de 2009
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12 comentários:
Meireles:
Cumpriste a promessa, sim, senhor. E eu agradeço-te a parte que me toca. Mas apetece-me fazer duas apreciações:
por um lado, penso que estas tuas respostas perdem relevância por serem extemporâneas;
por outro, em muitos momentos, sinto que terão andado demasiado perto do sentido literal de algumas palavras que, já quando foram escritas, estavam longe dele ou constituíam construções de intenção retórica...
P.S. Agora, já estou preparada para novidades. Pode ser? Come on!
Guida:
Em primeiro lugar importas-te de me explicar em que medida é que as minhas respostas perdem relevância se o tema é actual ?
Segundo, importas-te de explanares a tua segunda apreciação que temo bem seja críptica, pelo menos é-o com certeza para mim.
Terceiro, então tu não estiveste sempre preparada para as novidades ?
Meireles:
O tema pode ser actual, mas o modo como os teus vários comentadores (incluindo-me, claro) o encararam na altura já lá vai, ou seja, entrecruzadamente, houve quem estivesse a referir-se a algo que não era aquilo que propunhas no post, pois o que aconteceu foi um aproveitamento das tuas palavras para uma sussessão de INDIRECTAS que já deu o que tinha a dar.
Quanto às novidades, claro que sempre estive preparada para elas; apenas quis reforçar a vontade que tenho relativamente ao seu aparecimento, após um regresso ao passado.
Chega?
Guida: não consigo compreender o teu ponto de vista: segundo a tua opinião as minhas respostas ao tema que propus que fosse comentado e discutido perderam a relevância devido a um factor externo à discussão que tu entendes estar presente nas respostas dadas por alguns dos que comentaram, incluindo-te a ti.
E tu esperavas que as minhas respostas, para serem relevantes, abordassem essas supostas indirectas, afastando-me eu do assunto que propus discutir ? Ou de que forma esperavas tu que as minhas respostas fossem relevantes, se é que eu devia sequer comentar nesse caso então ?
Portanto, se bem te entendi, as minhas respostas afinal não são principalmente irrelevantes porque dexei passar tempo, mas antes de mais são-no essencialmente porque não abordei temas exteriores à discussão ?
Vais-me desculpar, mas para aquilo que me interessa, que é discutir a temática do respeito - e sim, acho que consigo identificar a temática em todas as respostas, mesmo que contenham indirectas, portanto discuti-as, - a tua posição não faz sentido nenhum.
O que me parece é que a coisa continua de tal forma relevante que tu nem sequer abordaste o conteúdo das respostas que eu (te) dei, e saltaste para o tema supostamente extemporâneo. Ah, e continuas sem me explicar o teu críptico segundo parágrafo do primeiro comentário.
Meireles,
Embora já me tenha esforçado para ser clara, mesmo sem pormenores, se não me compreendes, resta-me tentar fazer-me entender de outro modo. Vamos lá.
Considerei 'extemporâneas' as tuas respostas, NÃO O TEMA, por se referirem a um post de 22 de Outubro (quase há 2 meses), o que se relaciona com a 'perda de relevância' que considerei sentir nas tuas palavras, pois, conhecendo o modo de proceder dos bloguistas a quem te dirigiste, duvido muito que eles tenham tempo, vontade ou paciência para estarem a ler respostas a comentários antigos (!), sendo que, para bem compreenderem as respostas, precisarão (?) de (re)ler também os tais comentários e o post que o originou. Não foi, portanto, qualquer "factor externo à discussão" que me fez considerar a 'perda de relevância'; foi, sim, um factor interno, relacionado com os "timings" das intervenções.
Oxalá me engane, todavia, e apareça aqui a prova de que todos (ou muitos) lêem o presente e o passado escrito em blogues (isto que afirmo até pode motivar!), em movimento de caminhada para o bom entendimento dos dizeres.
Quanto a mim, não esperei de todo que as tuas respostas se afastassem do assunto por ti proposto, para, em vez disso,
abordarem as 'indirectas'; acho é que já nem esperava nada, porque o assunto já estava esquecido. Mas, já que pegaste na questão, talvez me tivesse sido mais simpático ler a tua opinião sobre o 'respeito', mesmo que aflorasses, a título de exemplo, uma ou outra afirmação dos teus comentadores. E daí o modo sintético que escolhi para ir de encontro aos teus apelos.
Agora, põe-se a questão: terei sido excessivamente sintética ou a minha "posição" (nas tuas palavras) não fará mesmo "sentido nenhum"?!
À partida, ou enquanto não me provarem o contrário, a minha síntese responde às questões que me colocaste "em primeiro lugar", em "segundo" e em "terceiro", síntese essa na qual parti do pressuposto de que para bom entendedor (que te considero), meia palavra basta.
Como tal, considero esta minha intervenção de hoje, carregada de repetições. Mas seja.
Esmiuçando, aquele que consideras o meu "críptico segundo parágrafo" mais não sugere que tomaste "à letra ingénua" as afirmações de algumas pessoas, sentindo eu que estavas de posse de dados que te permitiam chegar ao sentido oculto.
Podes dizer-e, claro, que não tens nada de andar a comentar sentidos ocultos (mesmo que os reconheças), mas eu também posso afirmar que ele estava lá (e, na altura, foi a ele que as pessoas deram importância - não a Saramago nem a Abdool) e que, portanto, muito daquilo a que tu respondes não é aquilo que as pessoas quiseram dizer!
És livre de interpretar qualquer coisa como entenderes, mas eu sinto necessidade de te explicar que o meu primeiro comentário foi a simples explanação da minha opinião relarivamente às tuas respostas - sem qualquer agressividade, sem segundos sentidos, sem ironia... À minha maneira crua e directa de dizer, mas sem intenção de picar. Mas tu até "TEMESTE" que a minha apreciação fosse críptica, o que me deixa a pensar que, em todas as leituras que fizeste de escritos meus com sentidos ocultos, terás experimentado um mal-estar que não gostas de repetir...
Deixarmos de nos ler ou de nos comentar e responder parece-te bem? É que, "vais-me desculpar", mas tenho de dizer: senti-me injustiçada, incompreendida, atacada e desagradavelmente diminuída. Posso é estar a ver tudo mesmo mal... e, de facto, eu já não fazer "sentido nenhum". Sei lá! (Porque não tenho a pretensão de saber tudo!)
Inté
Guida:
As minhas respostas centraram-se no tema e responderam ao conteúdo literal dos comentários que identifiquei como pertinentes para a discussão do tema; por isso não percebo a tua separação artifical entre as minhas respostas literais e o tema que dizes não ser extemporâneo.
Vamos lá ver uma coisa:
1. no teu primeiro comentário tu dizes que as minhas respostas perdem relevância por serem extemporâneas.
2. Quanto te perguntei como é que as respostas perderam relevância se o tema é actual, no teu segundo comentário dizes que, apesar de o tema ser actual, os comentadores encararam o tema de outra forma e aproveitaram para mandar umas indirectas, e não dizes nada sobre a extemporaneidade das minhas respostas;
3. No terceiro, após eu ter concluído do teu comentário acima resumido (dirás se bem ou não) que para as minhas respostas serem pertinentes teriam de versar sobre as indirectas (presumindo que viessem em tempo útil); tu vens dizer que afinal as minhas respostas são extemporâneas porque já passou muito tempo.
4. Mas, no mesmo terceiro comentário, acabas por admitir que talvez para ti, mesmo que pudesses considerar a coisa objectivamente extemporânea, seria mais "simpático" ler a minha opinião sobre o respeito, aflorando uma ou outra afirmação dos comentadores. Ora, como eu passei a vida a fazer isso, presumo que te estejas a referir às indirectas, que eu não fiz.
Não achas que isto é passível de se apelidar de argumentação ziguezagueante ?
Eu fico com a ideia que consideraste as minhas respostas mais extemporâneas porque não falei das indirectas do que propriamente pelo tempo tempo que passou; no fundo deixas nas entrelinhas que misturas em algum medida extemporaneidade com pertinência.
Como já ficou evidente, não fiquei lá muito satisfeito com o teu primeiro comentário, porque aparentemente desprezava o trabalho que eu tinha tido, passando uma esponja por cima, sem abordar sequer o conteúdo, e não explicando nada ao mesmo tempo; do teu segundo comentário fiquei com pior ideia porque vinha ao de cima algo que eu não me propus discutir e se alguém o fez, é lá com quem e entre quem o fez.
Eu, pelos vistos, fui dos poucos que se manteve na linha de discussão. Mas isso não interessa porque os outros não estavam, é isso que queres dizer ?
Se for isso, quer dizer que:
1. as minhas respostas, a serem apegadas ao literal das palavras dos comentadores, seriam sempre despropositadas;
2. as minhas respostas, se abordassem as indirectas, iriam de encontro à forma como muitos encararam o tema, e seria portanto a propósito, mas se viessem tarde seriam extemporâneas, despropositadas, fora do tempo útil para tentar eventualmente ajudar nalguma coisa;
Portanto concluo, que para ti, ou abordava as indirectas no seu devido tempo, ou mais valia não dizer nada.
Pois, eu não sei se todos estavam ou não estavam, ou se alguns estavam e outros não, e se alguns que estavam só o estavam a metade e a outra metade era sobre o tema mesmo a sério.
Para tentar minorar os efeitos da passagem do tempo, foi dada aos comentários e respectivas respostas o destaque necessário, sob forma de post, de modo a que não ficasse a coisa esquecida na secção de comentários daquele post; assim pretendi trazer ao de cima a discussão, com posts novos, cujo conteúdo é também ele, em parte, novo (as minhas respostas).
Bem sei que deixei passar tempo, e já assumi as minhas culpas, mas mais não posso fazer senão repescar a coisa; é como se fosse um retomar do tema e não vejo nada de extemporâneo nisso.
Reler o post original é, penso eu, dispensável, na medida em que a pergunta é simples e o resto é pretexto para discutir o tema do respeito e eventualmente da religião, se alguém quisesse pegar.
Se os leitores e comentadores originais não tiverem tempo e/ou paciência para ler e porventura comentar estes novos posts, isso já é uma outra questão, mas como tu sabes, isso em boa parte também pode acontecer quando uma discussão se torna longa, com muitos comentários, portanto não era sequer garantido à partida que se eu tivesse respondido na altura a coisa tivesse qualquer tipo de seguimento.
Tu sabes bem, como todos sabem, que há posts que não são lidos, ou se o são, não são comentados, pelas mais variadas razões. Tentar adivinhar o que vai acontecer com estes é tarefa que não quero fazer.
Se foste excessivamente sintética ? Quanto ao segundo parágrafo, sim, porque só depois de o ter lido várias vezes em dias diferentes, auxiliado pelo teu terceiro comentário é que percebi a que palavras é que te referias, como sendo as palavras dos comentadores e não as minhas iniciais do post.
Sabes que para bom entendedor meia palavra pode bastar, mas 1. nem sempre; 2. eu não sei se sou assim tão bom entendedor; 3. eu não sei se meia palavra críptica é equivalente a meia palavra simples.
Quanto ao facto de os comentadores não se terem apoderado muito dos personagens, sinceramente, pouco me importou, porque era apenas um mote para a conversa, para a discussão de dois temas: o do respeito principalmente e o da religião se alguém quisesse pegar na coisa. As regras não eram rígidas à partida, nem os personagens fulcrais.
Quando me refiro a "temer", é porque eu não percebi o que escreveste e tinha a sensação, talvez arrogante, que ninguém iria perceber o que lá estava, porque era demasiado comprimido e fazia referências demasiado abstractas, sem pontos de conexão, o que prejudica a comunicação não só para mim, mas para todos os outros.
E eu explico porque não percebi passo a passo:
"(...) em muitos momentos, sinto que [as tuas respostas] terão andado demasiado perto do sentido literal de algumas palavras que, já quando foram escritas, estavam longe dele ou constituíam construções de intenção retórica... (...)"
As minhas respostas andavam portanto demasiado perto do sentido literal de algumas palavras - palavras escritas por quem ? Por mim inicialmente no post ou por outrém ? Só percebi isso agora.
Portanto, essas palavras, quando foram escritas (não se percebe inicialmente por quem), estavam longe, na sua intenção, do seu sentido literal.
Assim, eu escrevi coisas apegadas ao sentido literal de palavras usadas por outrém que no fundo não lhe queriam dar esse sentido nas suas respostas, mas antes mandar umas indirectas sob pretexto e mesmo sob capa das palavras literais empregues no tema a debater.
Mas essas palavras também "constituíam construções de intenção retórica". O que é que isto quer dizer ?
Ainda não consegui decifrar. Eu posso estar muito lerdo, ou até sê-lo, mas sinceramente, já dei algumas voltas e acho que condensaste aqui de tal maneira "algo" que eu não consigo descortinar todo o conteúdo.
Acho toda a construção frásica que citei acima difícil de perceber. E foi isso que eu temi que outras pessoas não percebessem também.
Como sabes, eu quando tenho algo a dizer, digo, portanto não tens razões para considerar, a partir de eu ter temido que ninguém percebesse uma coisa que tu disseste e de te pedir directa e claramente uma explicação do parágrafo, extrapolar que eu terei experimentado um qualquer mal-estar de outras vezes que escreveste coisas com sentidos ocultos.
Aliás, como acabas de admitir, o que escreveste é tudo menos claro, se até tu te referes a sentidos ocultos a propósito.
E olha, eu também me senti tudo o que tu referes, como podes claramente retirar de tudo o que escrevi ali para cima.
Afinal de contas, parece que se passou algo no meu blog, sem que eu fosse tido nem achado, que não tinha de se passar no meu blog, em que o assunto foi pervertido, inclusive por ti, e as minhas respostas afinal, porque são literais e se mantiveram fiéis ao tema, são consideradas extemporâneas, que é como quem diz, 50% sem pertinência e 50% extemporâneas, que é o que eu retiro do que disseste por aqui.
E esta hein ?!
Sabes o que se passou no teu blogue?
Eu passei por cá.
E tu, que afirmas
"Como já ficou evidente, não fiquei lá muito satisfeito com o teu primeiro comentário, porque aparentemente desprezava o trabalho que eu tinha tido, passando uma esponja por cima, sem abordar sequer o conteúdo, e não explicando nada ao mesmo tempo; do teu segundo comentário fiquei com pior ideia porque vinha ao de cima algo que eu não me propus discutir e se alguém o fez, é lá com quem e entre quem o fez.",
ficaste chateado comigo, pelas opiniões que eu dei.
Com aqueles que por cá não passam ou não se dão a qualquer trabalho de opinar, tu não te chatearás nunca!
É isso que vai passar a acontecer comigo.
Não dizes nada de novo; enquanto assim for, ficas seguramente bem onde estás.
Tenho pena em dizê-lo, mas as coisas são como são.
Como dizia um fantasma do meu passado:
"E, no que diz respeito ao respeito, não há respeito nenhum!"
Ó pessoal!
Como é que vocês conseguiram enovelar a coisa deste modo?
Vamos mas é procurar a ponta do fio e, pacientemente, tentar desemaranhar a coisa! Pode ser?
Eu sei que não tenho aparecido muito por cá (ó Meireles, desculpa lá), nem por outros sítios (ó outros, desculpem também lá) - nem sequer pelo meu! -, mas deixem-me lá tentar deitar alguma água na fervura.
Será que não seria mais produtivo cingirmo-nos ao essencial da coisa e dar de barato a intrincada contra-argumentação que redundou neste desfecho?
"Olhando para trás" (respeitando), a discussão era sobre respeito e não sobre a discussão propriamente dita, não era?
Retomemo-la, se quiserem, no seu estado puro, como na anedota dos informáticos: "saímos todos do carro e voltamos a entrar"!
Talvez um 'reboot' pudesse clarificar a coisa.
Digo eu!
Beijo e abraço aos quase-manos!
Vítor, bem aparecido sejas! E não tens nada que pedir desculpa, trabalho é trabalho e, mesmo que não fosse esse o caso, vinhas cá comentar o quê ? Afinal eu também quase nada por cá escrevi durante largas semanas! Desinspirações, sabes como é, acontece aos melhores. E aos parvos como eu também hehehe.
E olha, acho que (re)começas muito bem; é muito verdade, ninguém respeitou o "respeito",
Por mim, vamos a isso de desemaranhar a coisa! Eu dou de barato toda a argumentação e contra-argumentação.
Vamos lá discutir o conteúdo da coisa, ora pois! Eu estou disposto a retomar; se tu te juntares já somos dois, e esperemos que, como na anedota, mais voltem a entrar no carro.
Um abraço!
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