Cuguilhofe
Strálopsitletoc
Blfrrrrrtttttttt
Sssssssssssshhhhhhhhhhuuuuuuuuuuuuuuuuuu
iiiiiiiiiiiiiiiiiiiii
bzzzzzzzzzzzzzzz
tkúm...
E pronto, por hoje é tudo, voltem amanhã!
Não...
não voltem amanhã..
fiquem antes mais um pouco e solte-se a língua!
(Atenção aos susceptíveis, linguagem imprópria para gente pura)
30 de abril de 2009
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3 comentários:
Eh pá, pois, até b*******!
Olha lá se desata tudo agora a escrever os palavrões (que não são mais do que palavras, evidentemente!) com as letras todas. "Tipo" (como dizem os meus filhos, primos e amigos...) 'filho da puta', 'cabrão', 'foda-se', caralho...
Qual é a piada disto, heim?
É talvez uma questão de enveredar por aí, porque é certinho que, quando o hábito estiver generalizado, já ninguém repara nestas palavras, nem elas servirão mais para desanuviar a mente!
E nessa altura, terão de se inventar outras!!!
É que tudo tem um sentido, uma finalidade, etc.
Pois, sim, mas pois não.
O que estava aqui em causa era o próprio palavrão que era a notícia. Daí que eu percebo plenamente o repúdio dos comentadores do governo sombra quando a notícia é mascarada atrás de uns asteriscos idioticamente púdicos.
Estou a imaginar um miúdo a ler a notícia e a perguntar: "mamã, papá, o que é que quer dizer "vai para o c*****" ?"
O que é que o papá ou a mamã vão dizer ? "daqui por uns anos vais perceber ?"
ou
"É conversa de adulto" ?
ou "É um palavrão muito feio que não se deve dizer"
ou "olha, é uma palavra como as outras, mas que é susceptível de ofender algumas pessoas. É "caralho", mas não andem por aí a gritar.
Consoante o contexto até pode ser sinónimo de amizade e camaradagem, mas é preciso ter muita confiança para se usar isso com pessoas amigas. De resto, é um palavrão. Diz-se 'caralho' e foi para o dito que o deputado do PSD sugeriu que o do PS fosse. É aliás uma boca sem grande sentido. Caralho vem do latim "caraculu", que significa pequena estaca, e é entendido como uma palavra vulgar para designar pénis. Por outro lado também serve para exprimir de um modo exacerbado uma exclamação, espanto, impaciência ou indignação ou admiração. Portanto mandar alguém para o caralho nem é uma frase com sentido, a não ser que seja um insulto com intuitos homófobos, o que por sua vez se torna em algo estúpido e sem sentido se for uma mulher a dizer para outra heterossexual. No fundo ninguém sabe bem o que significa "caralho" na expressão "vai para o caralho""
Então mas diz lá Margarida, achas bem colocarem astericos ?
Até os mais susceptíveis sabem o que lá está. E às crianças, mente-se ou diz-se o que lá está se elas perguntarem ? Afinal de contas uma notícia há-de censurar a palavra que foi notícia com que propósito ? Não era melhor dizer no início da notícia, assim como se faz nos telejornais quando mostram cenários de guerra: "as próximas linhas contêm linguagem que pode ferir susceptibilidades".
Agora não pôr, porque raio ? É que informar implica transmitir toda a informação. Porquê recorrer a códigos ? Acabamos por chegar ao ridículo que é B***** poder querer significar bandalho ou brochista ou o que passar pela imaginação de cada um, e assim o público fica mal informado. Isto é quase tão rídiculo como a transcrição da Diário da Assembleia da República não conter estes dados. Na história oficial são todos pessoas muito cordatas.
Vamos lá então ver!
Não me parece nada bem que se esconda aquilo que é evidente. Torna as pessoas ridículas. Abaixo os asteriscos, portanto. Daquilo que alguém decidir falar ou escrever que realmente fale ou escreva, sejam quais forem as palavras necessárias para transmitir a mensagem. Eu nem sou de meias tintas nem de expressões para os outros continuarem! Já agora!... (como dizem cá na minha terra).
Não sou é mulher de palavrões. Já utilizei alguns na adolescência, mas passou-me aquilo que nem chegou a ser um hábito. Por cá e por isso (vê bem), os meus colegas dizem que se nota logo que sou de Lisboa... Enfim!
Quanto à reacção perante a pergunta de uma criança, mentir não, claro! Pois se até dizemos às próprias que mentir é feio...
Cá por casa, podes imaginar, o assunto já veio à baila (sem que tenha sido levantado por uma sucessão de asteriscos). E falámos naturalmente dele, como do meu cancro, como de... TUDO. Mas, para ser mais concreta, falámos da adequação da linguagem aos vários contextos em que vamos fazendo a nossa vida, tendo em conta a consciência que devemos ter relativamente aos efeitos dos nossos actos. Se soubermos bem o que queremos que aconteça a seguir, se estivermos bem seguros de que as consequências do que fizermos não nos serão prejudiciais, devemos agarrar todas as oportunidades de usar a vida em todo o seu esplendor! Em caso de insegurança, sou pela contenção. Só um tonto age para se prejudicar.
Portanto, o que quero para os meus filhos é que eles saibam bem o que pode advir dos seus actos e que, no gozo da sua liberdade, saibam usar tão bem os palavrões quanto as outras palavras.
Quanto ao significado do mandamento "Vai para o caralho!" e de outras expressões de idêntico calibre, ainda não tinha pensado neles, mas talvez seja libertador de tensões desejar uma experiência sexual com contornos negativos a quem estiver a chatear... Ficando quem diz com a possibilidade de "ir fazer amor", por exemplo, em vez de "ir para o caralho". E, por este prisma, até o nascimento pode ser visto como um acto sexual que terá sido belo para quem diz mas uma desgraça para quem ouve mandarem-no para "a puta que o pariu".
Mas... eu disto nada sei, a não ser que gosto de tudo às claras.
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