25 de junho de 2009

R.I.P. Michael Jackson

Uma lenda da música. O entertainer.

As minhas músicas preferidas serão provavelmente as melhores dele dos anos 70/80, e curiosamente nem sequer tenho nenhum disco dele, embora me vá juntar aos milhares que catapultaram as vendas de álbuns no Amazon nas últimas horas - irónico, mas é algo que já devia ter feito antes, em seu devido tempo, aliás.

Cresci a ouvir e a ver as músicas dele na rádio e na televisão, e como dizia na CNN no dia da morte dele o Larry King, o Michael Jackson era daquelas personagens que tu não querias chegar muito perto, mas também não te querias ir embora. E em boa medida acho que essa condição de superestrela, com que ele praticamente nasceu, acabou por condicionar a vida dele ao ponto de chegarmos ao dia de hoje e ele já não estar entre nós. Foi antes do tempo. É verdade que a carreira dele tinha praticamente parado em 1997, altura do último grande sucesso, Blood on the Dancefloor, mas o espírito humano consegue dar a volta por cima apesar de todas as contrariedades. Com o Michael nunca vamos saber. Ou se calhar sabemos bem demais.


Aqui fica uma singela homenagem:

5 comentários:

Lady Godiva disse...

Ele que "rest in peace", claro. Nem tinha nada de ter morrido aos 50. Um desperdício, evidentemente.
Mas, sabes, quando dei conta que ele se tinha passado nem sequer me lembrei que tenho um blogue onde costumo postar umas músicas. E isso deve querer dizer alguma coisa!

Só em jeito de exemplo (que nem sei se é exemplo), tenho para comigo que se algum dos elementos dos Stones tivesse morrido aos 50, hoje era capaz de haver alguém a comentar quando eu posto Stones...

(Espero, ansiosamente, os teus 15 parágrafos de resposta. Estou a brincar a sério ou a sério a brincar. Quero dizer: estou a meter-me contigo)

beijo

Aníbal Meireles disse...

Olha Lady, vais-me desculpar mas não percebi nada do que disseste.

Não te lembrares de "postar" umas músicas pode não te ter ocorrido porque podes não ser fã da música dele ou por outro motivo não estar bem com a personagem em que ele se tornou ao longo dos anos. Certo ?

Não percebi a parte relativa aos Stones.

Importas-te de explicar ? Beijo.

Lady Godiva disse...

Não me lembrei porque nunca me lembraria, pois nunca gostei de Michael Jackson. Não que me causasse verdadeiro transtorno, pois, no carro, nunca senti o impulso de mudar de estação só porque aparecia ele a cantar na rádio (e esse é, para mim, um indicador do verdadeiro "ódio" a uma música, a um cantor, a uma banda)...
Era indiferença mesmo. Aquilo nunca foi comigo.
Mas consigo reconhecer o talento do rapaz. Até o considerei 'Mestre'. Só que...

A parte dos Stones é uma daquelas em que eu atiro umas ideias para o ar... E a ideia tanto podia ser expressa com referência aos Stones como a qualquer dos outros que são do meu inteiro agrado e eu tenho postado n'Os Mestres, sem que apareça alguém a dizer que ama, que odeia ou que lhe é indiferente... (A maior parte dos temas que lá estão e parecem ter 1 comentário ou 2, têm, na verdade, 1 ou 2 pedidos, sem qualquer alusão ao post, e, depois de satisfeitos os pedidos, também raramente aparece quem diga "água vai".
Mas não ligues a isto, que isto é puramente um esperneanço de menina mimada. Uma birra!

Aníbal Meireles disse...

Então afinal não te estás a meter comigo! Compreendo perfeitamente que o Michael Jackson não fizesse e não faça o teu estilo.

Eu não gosto de algumas das músicas dele, mas gosto de muitas das que serão provavelmente as melhores dele dos anos 70/80, e por acaso nem sequer tenho nenhum disco dele, embora me vá juntar aos milhares que catapultaram as vendas de álbuns no Amazon nas últimas horas - irónico, mas é algo que já devia ter feito antes, em seu devido tempo, aliás.

Cresci a ouvir e a ver as músicas dele na rádio e na televisão, e como dizia no dia da morte dele o Larry King, o Michael Jackson era daquelas personagens que tu não querias chegar muito perto, mas também não querias ir embora. E em boa medida acho que essa condição de superestrela com que ele praticamente nasceu , acabou por condicionar a vida dele ao ponto de chegarmos ao dia de hoje e ele já não estar entre nós. Foi antes do tempo. É verdade que a carreira dele tinha praticamente parado em 1997, altura do último grande sucesso, Blood on the Dancefloor, o espírito humano consegue dar a volta por cima apesar de todas as contrariedades. Com o Michael nunca vamos saber.

Quanto à tua birra, sabes, por vezes as pessoas podem não se identificar com uma ou outra música, ou não terem tempo (ou prioridades como já falámos noutro sítio) para as ouvir. Ou se calhar até ouvem mas não sabem o que dizer que não seja cliché.

Lady Godiva disse...

Claro, Aníbal, claro!...
Eu até ando nos treinos para me tornar indiferente (ou será tolerante?) à indiferença, porque, na verdade ela é expressão de liberdade, mas isto de um indivíduo se tornar melhor do que tem sido não é tarefa fácil, especialmente quando a pessoa já vai com a existência algo volumosa e sempre teve "marés"...