Não deixei nada por dizer. Isto é, há muito para dizer, no sentido de acrescentar, mas eu não deixei espaço em branco para preencher, no sentido de que disse tudo o queria. Dito isto, acrescentos são sempre bem vindos, claro. Mas quanto ao teu, confesso que não percebi. Explica lá como se eu fosse a Ana Bustorff.
O feitio da dupla personalidade esquizofrénica. Dupla imbatível na face visível da alma que anima o corpo e ao mesmo tempo tão falível.
Um e outro degladiam-se entre si na ânsia de partilhar um mundo e a paranóia do receio em dar outro a conhecer.
Entre o bom e o risível; o útil e o fútil; o pensamento e o impulso; a visão e o seguidismo; o sentimento, a mania da perfeição, da acção, do ímpeto de mudar, e a insensibilidade, o langor e a frouxidão.
O que é de cada e o que cada acha que não é seu ou não deveria ser; o real e o pensamento lateral.
Mas afinal quem é o Aníbal Meireles ?
O Aníbal Meireles é um personagem. Em homenagem ao funcionário n.º 229 dos Caminhos de Ferro do Porto, de um brilhante sketch dos Gato Fedorento.
O Aníbal convive no mesmo corpo com o primeiro-ministro e ainda outras personagens. Tal como ali, também pela blogosfera aparecerão outras personagens.
2 comentários:
É para 'escrever' no espaço em branco? E algo que possa merecer os adjectivos por ti sugeridos?
Se for isso, toma lá:
"A vida são dois dias e o carnaval são três"!
Qual espaço em branco ?
Não deixei nada por dizer. Isto é, há muito para dizer, no sentido de acrescentar, mas eu não deixei espaço em branco para preencher, no sentido de que disse tudo o queria. Dito isto, acrescentos são sempre bem vindos, claro. Mas quanto ao teu, confesso que não percebi. Explica lá como se eu fosse a Ana Bustorff.
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