23 de dezembro de 2009

Qual Magalhães, qual Salazalhães, qual Moleskine!

Meus caros leitores, a casa que habito está em obras. E obras implicam mudar coisas de um sítio para outro e até algumas mudanças de caixotes velhos para outros novos.

Numa dessas operações encontrei algo especial.

Aqui há umas semanas surgiu num blog, penso que no 31 da Armada, um post que ficou famoso, tendo até circulado em forma de e-mail, em que se mostravam fotografias de lousas, cadernos de notas e diversos manuais escolares do antigamente, numa paródia ao Magalhães.

O que fez mais furor foi a lousa - o equivalente ao Magalhães da era do Salazar, apelidado portanto de "Salazalhães".

Pois bem, meus caros, estou em condições de anunciar que faltou ao post original citar um apetrecho tecnológico da altura, usado pela minha mãe, muito mais prático e leve, e utilizando tecnologia de ponta para a altura, ao qual eu dei o nome carinhoso de "PiDAlhães".

Ei-lo:


























Uma bela capa para não riscar o "ecrã"





















Ainda com os escritos originais! Nem um PDA dos modernos consegue guardar os dados tanto tempo!





















E eis que não é uma lousa, mas sim três, com frente e verso! São seis páginas de notas facilmente transportáveis, sem necessidade de pilhas!


























Eis as "folhas" em todo o seu esplendor; note-se o toque final que dá um aspecto de livro!

3 comentários:

Guida Palhota disse...

Ai, Meireles, quem me dera viver agora nesse tempo! Que coisa deliciosa.
Em triplicado, podia servir para os apontamentos do dia - de Língua Portuguesa, Matemática e Estudo do Meio, ou então para as impressões sobre o dia, para o registo dos afazeres, e para guardar (até ser necessário apagar o que ficava - se fosse importante -, na memória) frases gostosas ou detestáveis ouvidas aos outros...

Quem me dera um tempo em que uma borracha fosse capaz do milagre de apagar!...

O objecto é uma relíquia.
Atrevo-me a dizer que, mesmo sendo da tua mãe, foi-te dada uma prenda de Natal - o facto de o teres descoberto!

Hoje estou a distribuir nozes...

Vítor disse...

Grande achado, ó Meireles!
Melhor do que isso só mesmo encontrares as tábuas de Moisés!

Um óptimo Natal!

Abraço

Aníbal Meireles disse...

Guida: ainda bem que gostaste! Mas olha que este PiDAlhães não precisa de borracha para apagar; é tão sofisticado que basta o dedo!

Sim, de facto é usual descobrir coisas interessantes quando mexo nos caixotes, mas esta parece-me de facto especial e portanto vai ficar numa estante aqui no escritório em vez de um caixote algures arrumado.

Nozes ? Gracias. Então toma lá uns pinhões, ou preferes amendôas ?



Vítor: Encontrei duas das tábuas de Moisés. Tenho-as ali encostadas a uma parede a meio do corredor. Achas que consegues econtrar as outras ?

Obrigado e que tenhas tido um óptimo dia e te tenhas divertido!

Abrços e beijos para os dois.