14 de dezembro de 2009

Preparem-se para as respostas: ei-las. Todas. Mesmo todas - V

"Guida Palhota disse...

Meireles e Vítor:

"A respeito" deste assunto polémico, que ganhou pernas e já se passeou por inúmeras significações, apetece-me dizer que a hipótese de andarmos aqui feitos parvos a "olhar para trás" até poderia dar vontade de rir tanto ao Saramago como ao Vakil, que, como são homens que dizem o que lhes apetece, poderão ter combinado esta estratégia de marketing e dividir depois os lucros da colossal venda do «Caim» (apeteceu-me abandalhar!...)!

Aliás, se calhar, temos aqui uma verdadeira probabilidade (!), pois custa-me a crer que alguém (como fez Vakil) se sujeite, sem daí advir qualquer retorno, ao ridículo de dizer que se sente ofendido sempre que alguém diz mal de Jesus Cristo. Este homem só podia mesmo estar combinado com o outro!...
Então eu agora também ia ficar ofendida sempre que me dissessem que o meu filho mal comportado se anda a comportar mal... Não será mais razoável eu averiguar os factos e, na certeza de que quem encontra defeitos ao meu filho tem razão, acautelar para que ele se torne menos "defeituoso"?!...
A quem fala mal de Jesus Cristo só é preciso pedir que baseie as suas afirmações em argumentos que as validem. Ficar ofendido?! Para quê? Melhora o mundo por ficarmos ofendidos, sem debatermos aquilo que nos ofendeu? Não creio.

E Vakil não se ofendeu. Ele quis foi agarrar uma oportunidade de projecção, de fazer incidir as atenções do mundo sobre si. Tal como Saramago.
E esta é a lei da vida, seja ela triste ou divertida!!!"





RESPOSTA:

Guida:


dividir lucros ? Hmmm, não me parece que nenhum deles precise de mais dinheiro do que aquele que já tem. Não sei se o Vakil é rico ou sequer desafogado, mas sendo o Saramago decididamente desafogado nesse aspecto, não me parece que tivesse necessidade de fazer publicidade ao livro desta forma, nem muito menos dividir o lucro da contenda. Mas abandalhando até teceste um comentário que muita gente diz que é a verdade, pelo menos no que toca ao Saramago, daí eu ter abordado a coisa num tom mais analítico.

Quanto a pedir razões, pois, penso que isso será um pouco complicado tendo em conta que estamos no domínio da fé. E a fé não quer nada com a razão, pelo menos da última vez que passei pelo assunto era assim. E calculo que até as haja, mas aceitar as ditas é que me parece mais complicado (pelo menos tem sido assim) porque chocam com a dita fé, à discrição e sensibilidade de a quem são dirigidas as razões.

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